Frase de efeito: Ponte dos espiões.

Todo mundo já sabe que esse filme está concorrendo ao Oscar, com seis indicações (Melhor filme; melhor ator coadjuvante; melhor trilha sonora; melhor roteiro original; melhor mixagem de som;e, melhor design de produção). Ponte dos Espiões tem seu tempo na Guerra Fria, onde um advogado americano, James Donovan (Tom Hanks), é solicitado para defender um espião soviético, Rudolf Abel (Mark Rylance).

Após isso, ele é envolvido pelo governo americano em uma negociação não oficial, a fim de trocar Abel por um soldado americano capturado pelos inimigos soviéticos. O esplendor do filme se dá pelo minimalismo, por ser baseado em fatos reais, pela fotografia muito bem trabalhada, e pelo desenrolar de uma trama que começa entediante mas se torna fascinante.

E, claro, a frase que chama atenção, na verdade, é um questionamento do Donovan ao Abel, que se traduz assim:


Donovan: Você nunca se preocupa?
Abel: Isso ajudaria?

Na verdade...se preocupar, se desesperar, nos ajuda a resolver algum problema?
Acho que essa é uma "frase" marcante porque ela é reflexiva simplesmente por ser algo tão verdadeiro, que muitas vezes nos foge dos sentidos.
Nos perdemos pelo desespero e, ainda que seja difícil, precisamos parar e pensar: isto está me ajudando?

Uma ótima terça!
Assistam ao filme, não vão se arrepender!
:**



9 comentários:

  1. Não conheço o filme, mas me interessei!

    Sobre a frase, lembrei imediatamente de um casal, amigo dos meus pais, que são super-mega-tranqüilos. Nunca se preocupam, mesmo com os grandes problemas que possam aparecer. Uma vez o marido disse que "90% dos problemas se resolvem sozinhos". E sabe que ele não está errado? Porque nosso estresse, o tempo que a gente passa se preocupando, não muda o final da história em nada. Mas faz mal pra nós, com certeza. Não sei se eles exageram na tranquilidade, mas com certeza vão ter uma vida bem mais leve que a maioria das pessoas!

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    1. E bem mais saudável também, Debora! Concordo com eles. Inclusive temos que desacelerar um pouco agora, pra conseguir ter uma qualidade de vida futura!

      :**

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  2. Preciso levar isso pra vida, a preocupação fica toda na minha cabeça e tudo acaba virando uma bola de neve!

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  3. Oi, Bárbara!
    Acho que se preocupar em certas ocasiões é inevitável... A gente só precisa cuidar para que não seja em excesso e para as preocupações serem apenas relativas ao que vale a pena. Mas, de fato, ela não resolve as coisas...

    Beijos, Entre Aspas

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  4. Oi Bárbara,
    assisti e gostei muito do filme. o questionamento é válido,mas nem sempre a gente se lembra de fazê-lo.
    Bjs

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  5. O segredo é a gente manter a cabeça fria diante dos problemas, sem desespero.
    Big Beijos
    Blog LULU ON THE SKY

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  6. No final do Filme

    Não se preocupe com que os outros pensam de você ... você sabe o que fez!

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  7. Eu realmente gosto desse filme! Ponte dos Espiões marca o retorno de Steven Spielberg à boa forma e ao modo mais gostoso de se fazer cinema: com criatividade e amor pela arte. Como sempre, Hanks traz sutilezas em sua atuação. O personagem nos cativa, provoca empatia imediata graças a naturalidade do talento do ator para trazer Donovan à vida. Mark Rylance (do óptimo Novo Filme Dunkirk ) faz um Rudolf Abel que não se permite em momento algum sair da personagem ambígua que lhe é proposta, ocasionando uma performance magistral, à prova de qualquer aforismo sentimental que pudesse atrapalhá- lo em seu trabalho, sem deixar de lado um comportamento espirituoso e muito carismático. O trabalho de cores, em que predominam o cinza e o grafite, salienta a dubiedade do caráter geral do mundo. Ponte dos Espiões levanta uma questão muito importante: a necessidade de se fazer a coisa certa, mesmo sabendo que isso vai contra interesses políticos ou de algum grupo dominante. A história aqui contada é baseada em fatos reais, mas remete também ao caso recente do ex-administrador de sistemas da CIA que denunciou o esquema de espionagem do governo americano em 2013 e foi tratado como um traidor, mesmo que tenha tido a atitude correta. É uma crítica clara à hipocrisia norte-americana, que trabalha sempre com dois pesos e duas medidas em se tratando de assuntos como esse.

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