Registros, memórias, lembranças...Pra sempre?!

Após passar o final de semana todo trabalhando, resolvi ver um filme na noite de domingo: Para sempre Alice. Foi um dos filmes do Oscar ano passado que não tinha visto ainda...e é um deleite. Alice tem 50 anos e é diagnosticada com Alzheimer precoce, um tipo raro que também é genético. Começa então a saga de uma linguista conceituada a não se perder de si mesma.


Uma simplicidade e profundidade que nos toca e faz refletir não só sobre o Alzheimer e os problemas que ele causa, mas numa contextualização maior sobre a nossa memória, as nossas lembranças. É assustador pensar que alguém tão bem articulado com as palavras, "de repente" não saiba mais quem é, sinta-se perdido...arrancado do mundo e sem gravidade.

Você já imaginou como seria se tirassem todas as suas lembranças?

Se tudo o que aprendeu, de repente deixasse de existir...você sentiria como se estivesse desaparecendo?  Ou será que nem mesmo sentiria, apenas seria apagada aos poucos do seu próprio mundo. Dizem que o conhecimento é algo que ninguém pode tirar de nós, que é a única coisa que levamos para o resto da vida...


Deve ser doloroso... Em uma cena do filme o médico faz questão de registrar:

Nas pessoas com alto grau de instrução pode ser ainda mais rápido. Elas sustentam o processo mental por mais tempo e isso atrasa o diagnóstico.

A Alice faz um lindo e imperdível discurso sobre aproveitar o momento. Se você ainda não viu esse filme, não perca. A Julianne Moore não ganhou o Oscar por acaso...ela simplesmente conquistou.

Uma semana iluminada para todos nós!
:*

4 comentários:

  1. Oi Bárbara,
    O filme é lindo, mas já andei falando sobre ele no FB, é um conto de fadas sobre a doença e fica muito longe da verdade. Minha m~e e minha avó tiveram doença de Alzheimer e o paciente de alzheimer não é plano como a alice é. O Alzheimer deixa a pessoa instável, em um momento está inseguro, em outro confuso, em deprimido e exite o momento agressivo. Todo paciente de Alzheimer tem a síndrome sunset, ou seja, apresenta agressividade ao cair da tarde, sempre depois das 16:00 horas. A alice do filme era sempre boazinha... isto não existe.
    O filme é bonito, mas que ninguém acredite ser verdadeiro.
    Bjs

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    1. HUmmm, eu imaginei que eles nem mesmo mostravam a parte ruim. Até porque às vezes o tempo tinha passado e nós estávamos no tempo da Alice. Mas compreendo que ali é o conto de fadas da Alice mesmo.
      Deve ser doloroso para todo mundo envolvido nestes casos..

      :**

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  2. Nossa Bah, que dica bacana de filme, vou assistir, deve ser muito complicado passar por essa doença!

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  3. Oi Barbara,
    Já ouvi falar desse filme, mas ainda não tive a oportunidade de assistir.
    Big Beijos
    LULU ON THE SKY

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