Frase de efeito: Filme - O homem que viu o infinito.

Se você ainda não assistiu deveria ver o filme O homem que viu o infinito. Essa lindíssima película minimalista e apaixonante conta a história real de um jovem prodígio da matemática, Srinivasa Aiyangar Ramanujan (Dev Patel), e a tentativa de não deixar que todo aquele brilhantismo e descobertas morressem com ele.

A fim de publicar toda a sua descoberta, ele consegue chamar a atenção de um matemático inglês, G.H. Hardy (Jeremy Irons) de Cambridge, e então chegar mais perto de realizar seu sonho. Me sinto tocada pela simplicidade e humildade do indiano, enquanto que o britânico se acha superior de alguma forma ao indivíduo humano. Uma época marcada de preconceitos, e uma luta incessante para conseguir alcançar um objetivo que apenas iria contribuir para toda a raça humana.

E no meio de tudo isso, Ramanujan nos ilumina com sua fé e a expressão do seu brilhantismo:

Imagem via

"Uma equação não significa nada pra mim a menos que expresse um pensamento de Deus" 

Nota: na verdade da Deusa dele, Namagiri)

Então, eu sempre imaginei que as mentes mais inspiradas deste mundo, sofriam influência de outro mundo. Nossas inspirações são sussurros que se manifestam, de alguma forma, espiritualmente e se tornam inexplicáveis para nós, principalmente os de pouca fé.

Mas este homem tinha a plena convicção de que seu conhecimento (que não veio através da sua formação acadêmica, pois ele não tinha uma!) era uma manifestação da expressão de Deus. Não tinha como ele explicar como detinha tanto conhecimento matemático e ele simplesmente deu mérito a quem era de direito, conforme sua crença.

Acho magnífica essa cultura e religiosidade envolvida nesse mundo indiano. É bonito, charmoso e encantador. E este filme é um presente (ainda que conte muito pouco da história) que vale a pena ser desfrutado.

Uma linda terça!

:*