.até onde vai a vaidade?.

Vamos admitir, adoramos ficar bonitas né? Ou melhor, lindas! Como naquela propaganda de O Boticário que enaltece a beleza feminina, onde a locutora narra o "quando você está bonita" e o "quando você está linda". A vaidade é algo que cultivamos, é um traço do ser humano que tem seu lado bom e ruim. Não representa o que somos, mas nos ajuda no "cartão de visita".

A beleza não é algo supremo ou fundamental, mas cultivamos a boa aparência na nossa vivência social. Uns mais que outros, e outros mais ainda que estes. Beirando ao exagero, pessoas tendem a desfigurar-se por cirurgias plásticas, botox e todo tipo de experimento que nos faça fugir da REALidade (ex: Jocelyn Wildenstein, 62 anos).

Estava reassistindo ao seriado Eleventh Hour e um dos episódios eles tem que desvendar o mistério do porque um homem tem dois corações. Claro que não vou contar o episódio, apenas estou trazendo "à luz" um tema que foi colocado de forma interessante no mesmo.

Sabemos que nós humanos não temos muitos limites para nossos desejos, vícios, manias, seja lá o que for. Superamos algumas coisas, mas de alguma forma nos viciamos sempre em algo. E porque não em ser bela e jovem por muito tempo? Isso não é pedir demais, e nem mesmo é um exagero. O problema está no "custe o que custar".

Atualmente são feitas pesquisas com células-tronco onde busca-se a cura de várias doenças. Por esta razão, pesquisadores do mundo todo se especializam em biotecnologia para ampliar o espectro de patologias tratadas e trazer a saúde para o maior número de pessoas possível. E isso é maravilhoso.

Hoje, as células-tronco também são o sinônimo do futuro dos tratamentos de beleza. A interrupção do envelhecimento celular e o desaparecimento gradativo das rugas da pele do rosto, pescoço, colo e mãos já são possíveis de se realizar em laboratório. Graças às células-tronco, os fibroblastos, responsáveis pela fabricação de colágeno e elastina, que sustentam a pele, podem ser renovados e multiplicados.

De acordo com uma matéria que vi (AQUI) no site da editora Abril, por meio da retirada de apenas um fragmento da pele de poucos milímetros, o material é enviado para um laboratório, que, depois de cultivado por até 60 dias, gera milhões de células jovens e superprodutoras de colágeno, o que garante em poucas semanas a volta da firmeza, viço e brilho da pele.

“Estas células novas são preparadas em 30ml no soro em gel do material do próprio paciente e distribuídas em seringas de 10ml cada, a serem aplicadas a cada 30 dias nas partes do corpo em que se pretende perder rugas e ganhar firmeza, como o colo, rosto, pescoço e mãos”, explica o dermatologista Jardis Volpe, de São Paulo. A manutenção é feita uma vez ao ano e a aplicação é feita da mesma forma que a toxina botulínica.

 Talvez a utilização de células-tronco seja uma boa inovação. Desde que nada seja feito de forma ilegal e exagerada, pode até haver pontos positivos. Mas o que tem de mais em ter algumas ruguinhas, sinais de nossa experiência de vida, dignidade em passar pelos anos... não sei. Quando chegar aos 60 eu vejo como estão meus conceitos. 

Por enquanto, acho que posso usar um pouco do que a indústria cosmética (de renome) tem em cremes anti-idade, ou suavizadores de linhas de expressão (Natura, O Boticário e Avon). Nada em excesso, pode ser benéfico.

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